sábado, 28 de julho de 2012

O que é Druidismo?



Autoria: Prof. Flávio Lins, diretor da Magus Magnus Magister

"Deixemos de lado os argumentos morais, complicados e subjetivos, e passemos aos assuntos objetivos e coerentes de nossa linha lógica de pensar que tão bem nos diferem..."

Os druidas formavam um grupo seleto de pesquisadores e buscadores da Verdade que se reuniam não em bosques, embaixo de árvores, ou dentro de cavernas escuras, úmidas e frias, como querem algumas mentes pouco inteligentes e muito imaginativas.

O grande problema é que aqueles que geralmente dizem "conhecer" o ensinamento druídico não se deram ao trabalho de pesquisar a fundo as obras que foram escritas a respeito deles. Na verdade, não estamos falando de um povo imaginário ou lendário, que viveu em uma terra mística ou lendária, mas de um grupo real, documentado e contemporâneo aos primeiros historiadores, que os viram, tocaram e falaram com eles, portanto é muito mais difícil que inventar, por isso é muito raro encontrar obras sérias contendo as suas histórias, lendas e rituais secretos.

Os druidas se reuniam em Colégios onde desenvolviam e preservavam conhecimentos que herdaram de uma raça anterior a nossa e muito mais avançada, que possuíam o controle total do que hoje chamamos infantilmente de Energia Telúrica, e preservado pelos orientais com o nome de Feng Shui, além de compreender o poder dos elementos. E teria dito Aristóteles, mentor de Alexandre, o Grande: - "Se pudesse escolher meus exércitos, eles seriam as pedras, os ventos, o fogo os mares..." E eles dominavam claramente estas forças da natureza não por aprendizado próprio, mas por herança, e isto não é lenda, os romanos e gregos registraram seu poder.

Caius Julius Caesar, ou Júlio César, se deu ao trabalho de registrar a história de sua guerra para conquistar a Gália (Portugal, Espanha, França, Holanda; norte da Itália, Romênia) e Bretanha (Inglaterra, Irlanda, Escócia) em sua obra "Comentários". Nela ele conta que, após várias derrotas em suas batalhas, percebeu que haviam os druidas guerreiros (onde o termo druidesa não cabe, já que após um rito específico haveria a perda de polaridade; então seria "o druida" ou "a druida"), e entre estes estrategistas havia mulheres, que oficiavam ritos, conheciam e controlavam as RUNAS, guerreavam e comandavam tribos; como é o caso de Beodica, que além de rainha, era druida, e de Morgana, que chegou ao cargo de Merlin da Bretanha, em circunstâncias especiais. Estes foram os estopins para a guerra entre o Império Romano expansionista patriarcal e a Céltica, um Império Dual, com igualdade de sexos, e que se expande através do conhecimento, da ordem e justiça social, como veremos, pois isso é dito não por fantasia ou outras formas fantásticas de informações comuns hoje em dia, mas de registros históricos públicos e testemunhas.

Em primeiro lugar as diferenças. O povo celta habitava as áreas acima mencionadas, mais a região Nórdica (Islândia, Noruega, Dinamarca, Finlândia e Suécia). Eram, segundo os romanos, um povo guerreiro por natureza e, segundo os gregos, eles não possuíam escravos, fato impar naquela época e não haviam analfabetos. Por que?

Por causa dos Druidas que eram os membros do Colégio, que eram Juizes, engenheiros, médicos professores, generais e etc...

O problema maior para os romanos foi o grau de sigilo da Ordem. E como eles conseguiam derrotar as legiões romanas? César registrou:

"...E existe um grupo de druidas que observavam e comandavam a batalha, então um grupo especial tinha a missão de matá-los, mas ao se aproximar para golpear, eles olhavam nos olhos do agressor e não diziam nada e caiam no chão sem reagir e sem expressar qualquer medo perante a morte, pois possuíam a concepção de que se encontrariam em outra vida...", tal era a certeza da reencarnação e em um conceito mais avançado conhecido como metempsicose.

As druidas deram trabalho aos romanos, pois além de guerreiras (que deram fama as Amazonas, que é um outro ramo de guerreiras-sacerdote), após a vitória Romana, criaram as Cones, e fizeram um ramo secreto conhecido como Wicca. Não estes grupos de desequilibradas que não entram em igrejas e tem medo de água benta. E aliás basta ver o filme real e sem fantasias "As Bruxas de Salem", que mostra que estas paranóicas nada tem a ver com as heroínas seguidoras da verdadeira Força Ying, chamada por elas de A Deusa.

E são consideradas heroínas, em segredo, e um dos motivos seria o seguinte: na Segunda Guerra elas ajudaram a impedir a invasão da Inglaterra pelos alemães. Os fatos narrados pertencem a arquivos não oficiais: "...E então elas se reuniram com sua rainha em sua ilha (...), localizada na Inglaterra e nas vésperas da ofensiva contra a grande Ilha, como elas a chamam, formaram um círculo com o número necessário de irmãs, e durante treze dias formaram uma força conhecida como egrégora através do cântico, cada uma não podendo largar a mão da outra, sem poder sair do círculo, para nada. As mais idosas e as menos capazes, caíam uma a uma e a medida que o círculo abria elas imediatamente davam as mãos para fechar. E uma disse: Perdemos muitas irmãs naqueles dias, mas continuaremos sempre a necessidade assim o exigir..."

Uma fórmula druida de limpeza de ambiente que não põe em perigo quem o faz, sem qualquer conhecimento ou verdadeira iniciação, é a seguinte:

"Para os casos de fraquezas, desânimos, depressões, choro, pesadelos:

Pegue oito espinhos de rosas vermelhas e os coloque dentro de seu perfume. Então o borrife nos lugares que você queira purificar e atrair superiores presenças equilibradoras.

A formula falada é:

UM ESPINHO QUANDO ESPETA
SURPREENDE QUEM NÃO SABIA.
ELE NÃO SÓ PROVOCA DOR,
ELE TAMBÉM CONDUZ A MAGIA.
E EM NOME DESSA MAGIA
EU DIGO AO ESPINHO:
"QUE ASSIM SEJA; E ASSIM SE FAÇA"

Esta é a fórmula falada para estes casos, mas porque o espinho?

E porque deve ser o perfume de seu uso pessoal?

Será que cada essência de magia possui uma formula falada diferente?

Entre os outros casos, a magia possui uma função dentro de um contexto, não é apenas exaltação de Ego de pessoas que não tem o que fazer, pois é na hora da necessidade que sabemos se este Conhecimento existe ou não.


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